quarta-feira, 25 de maio de 2011

A necessidade do desnecessário.

Todo mundo apavorado com o que aconteceu na marcha da maconha.

Pois eu não entro nessa. Por chatice empírica e convicção deliberada.

É um absurdo, que enquanto a juventude dos anos 60/70 falava em comunismo, em democracia, a atual fala em "marcha da maconha", uma vergonha essa geração atual.

Existe uma linha muito tênue que separa concretamente um degenerado fascista de um degenerado drogado que se acha progressista, democrático, anarquista, socialista, marxista e outras coisas respeitáveis.

Qualquer estudantezinho da USP que realmente tem algum respeito ou consideração pelo marxismo deveria condenar a marcha da maconha e sempre que possível até organizar outra marcha para impedir a marcha da maconha. Não se pode deixar que uma causa justa seja monopolizada pela direita.

Aliás, todo mundo fuma maconha, quando bem entende e sem ninguém encher o saco. O consumo de maconha já foi despenalizado no Código Penal. Não entendo a razão de ser dessa porra de marcha. Decerto foi fazer apologia ao uso mesmo. Um bando de moleques buscando emoção para a própria vida.

Acho que esses pivetes querem uma sociedade ainda mais decadente e mais banal ainda por cima.

Tenho peninha do Bakunin, pois se ele conhecesse esses pseudo-anarquistas e libertários-academicistas-maconheiros de DCEs que estão mais preocupados em justificar seus vícios, pregar sua "liberdade" sexual via uma tintura postiça simbológica que eles enxergam no anarquismo, que sequestraram o anarquismo para dar vazão aos seus transtornos de oposição desafiante, que os psiquiatras chamam de TOD, isso com certeza daria um nó na cabeça dele!

Quer "libertar a mente"? Vá ler um livro, alienado do caralho.

Quer "relaxar"? Vá tocar uma bronha ou gozar com uma mulher, moleque ignorante.

E ainda põe camiseta do Che Guevara pra ir nessas porras de marcha e não sei o quê.

O homem daria loopings debaixo da terra se visse que, depois de ter fuzilado/expulsado todos os traficantes, mafiosos, drogados e outros mosquitos da dengue de Cuba, viraria garoto propaganda de hábitos alienantes e que inclusive historicamente já serviram de instrumento de controle burguês. CHE não era um idealista, era um homem de ação. Se ele visse essa desgraça mandaria para o paredão esses tipo que além de maconheiros, reacionários, anti-comunistas, são arrogantes, que vêm com essa merda toda de maconha ainda com ar professoral: "Vamos lá", como se o lugar dos jovens fosse nesta BOSTA de marcha apologética.

E sim, eu já fumei maconha. E é uma merda.

E quem não gostar vai tomar no cu.